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Livros de 'Jurassic Park'


Para desenvolver o livro, Michael Crichton se baseou inicialmente na ideia de George Poinar, Jr. e sua esposa, que foram os primeiros cientistas que vieram com a ideia de que um DNA antigo poderia ser extraído de insetos fossilizados em âmbar. Crichton começou a usar esse conceito como um elemento para uma história. Em uma entrevista, Crichton disse que levou "dez anos do início ao fim" para criar este romance. Bem antes de ter sido publicado, em 1980, suas primeiras ideias foram formadas.

Em 1983, Crichton escreveu um roteiro sobre um jovem estudante que recriou geneticamente um pterodáctilo de um fóssil de DNA. Crichton disse em uma entrevista:

"O roteiro não deu certo. Foi fantástico um evento desse ser mantido em segredo, que foi o que aconteceu nessa história. O problema dessas criaturas é que uma vez que você os tem, então o que você faz com eles? Quer dizer, qual é a história depois que eles existem? A história não havia sido muito satisfatória dessa forma, e eu desisti."

Crichton também não acreditava no início que era possível recriar os dinossauros, e esse, foi um dos principais motivos para que ele abandonasse a ideia. Mas durante os anos seguintes, ele declarou, "haviam mais e mais pesquisas, o que sugeriu que não era tão improvável assim, e eu comecei a levar a ideia mais a sério."

Crichton fez anos de pesquisa antes de começar a escrever a história. Na seção de agradecimentos do livro de Crichton, foram listadas algumas de suas fontes para o romance. As discussões sobre a teoria do caos foram inspiradas por livros de Ivar Ekeland sobre o tema.

Todos os personagens do romance, foram baseadas mesmo em pessoas reais, segundo Michael. As obras e a personalidade do físico Heinz Pagels forneceu a inspiração para o personagem de Ian Malcolm. Alan Grant foi baseado no paleontólogo Jack Horner. John Hammond seria como uma versão sombria e ambiciosa de Walt Disney.

Crichton começou a escrever o romance definitivo no momento em que sua filha Taylor nasceu, em 1989. Ele disse que havia um uma relação entre os dois eventos: 

"Eu comprei um monte de brinquedos de pelúcia, e todos eles eram dinossauros porque era o que estava disponível na época. Minha esposa não gostou. Tinha um esquema de cores para o berçário e eu estava observando isso. Havia todos estes grandes animais, brilhantemente coloridos. Então, nós tivemos uma espécie de acordo em que eu não iria comprar mais nada, mas depois eu comprei um pouco mais. Eu estava claramente obsessivo. Tive de começar a pensar, em algum momento, por quê que os dinossauros me fascinavam tanto e por quê eu os associava tanto à infância. Algumas dessas preocupações me levaram a encontrar o caminho certo para o livro."

Um problema que Crichton teve que resolver em primeiro lugar, era o por quê de os dinossauros serem recriados. "Embora eu acreditasse que era possível recriar geneticamente essas criaturas... Eu não podia ver quem iria pagar por isso. Porque não é uma cura para o câncer. Você sabe, é muito divertido, e a única coisa que eu conseguia pensar era que seria uma forma de entretenimento. Foi por isso que o romance aconteceu em um parque temático." Crichton, então, escreveu a história do ponto de vista de um garoto que estava presente quando os dinossauros escaparam.

Quando seu primeiro projeto ficou pronto, ele os deu para as habituais cinco ou seis pessoas que leem seus rascunhos. Mas todas elas odiaram a história. Crichton ouviu reações como "Por que você escreveu um livro como este?!" Mas quando ele perguntou o que tinha de errado com a história, eles não conseguiram apontar algo particular. "Eles simplesmente odiavam... cada parte dela." Michael tentou mais duas vezes, mas a resposta foi a mesma.

Então, um de seus leitores o disse que a característica mais irritante da história era que tinha um ponto de vista de uma criança. Ele disse: "Eu quero que esta seja uma história para mim." Então, Michael Crichton reescreveu seu romance que, desta vez, tinha um ponto de vista adulto. E então todos gostaram.

Clique nas imagens abaixo e confira mais informações sobre os dois livros escritos por Michael Crichton:


6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Eu li os dois livros e adorei! São ótimos! E para se ter uma ideia da qualidade deles, eu não tenho receio em dizer que são muito melhores que os filmes. O filme foi feito mais para as crianças. Os livros são maduros e carregam uma filosofia bacana e ainda nos ensina a teoria do caos.

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  3. Eu li o primeiro e adorei... Quero muito ler o segundo mas não o encontro em lugar algum.. Já vi em várias livrarias, e em sebos... simplesmente não o encontro ): alguém poderia me dizer onde o encontrar?

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    1. No site 'Estante Virtual' tem! >>> http://www.estantevirtual.com.br/q/mundo-perdido-michael-crichton

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  4. OS DOIS LIVROS SÃO OS MELHORES LIVROS QUE EU LI ATÉ HOJE.

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  5. Tomar que os livros sejam republicados na estreia do filme, assim estes clássicos podem ser mais faceis de encontrar em livrarias. A editora iria ganhar muito.

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